Diretor nacional da PJ diz que recaptura conjunta dos últimos dois evadidos de Vale dos Judeus foi a "cereja no topo do bolo"

Joana Ramalho | 07 de Fevereiro de 2025 às 12:49
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Luís Neves

Luís Neves afirmou que esta recaptura marcou um dia "feliz para nós polícias e para a justiça".

Na manhã desta sexta-feira, em conferência de imprensa depois da recaptura dos últimos evadidos da cadeia Vale de Judeus, Rodolfo José Lohrmann e Mark Roscaleer, o diretor nacional da Polícia Judiciária (PJ), Luís Neves, disse que já havia suspeitas de que estes reclusos pudessem ter fugido para Espanha. 

"Encetámos uma relação direta na partilha de informação [com Espanha], porque havia de facto suspeitas de que o território de Espanha pudesse ser utilizado por eles [Rodolfo José Lohrmann e Mark Roscaleer] na fuga", revelou Luís Neves.

O diretor nacional da PJ afirmou também que esta recaptura marcou um dia "feliz para nós polícias e para a justiça".

Segundo o dirigente, estes dois fugitivos são pessoas "particularmente violentas" e acrescentou que recapturas como estas permitem devolver a confiança dos cidadãos às instituições e à justiça.

"Depois de os factos graves que ocorreram em Portugal, é importante termos cumprido esta missão, este objetivo, porque isto permite que o cidadão possa confiar nas suas instituições e na realização da justiça", reiterou.

Luís Neves explicou ainda que foi uma total surpresa quando as autoridades conseguiram deter dois evadidos ao mesmo tempo.

"Foi com surpresa que ontem, quando recebemos o telefonema, em vez de um detido foram dois (…) foi a cereja no topo do bolo", concluiu.

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Luís Neves sobre recaptura dos evadidos de Vale de Judeus