Dois mortos e 30 feridos em ataques aéreos russos na Ucrânia
Enquanto as ofensivas russas e ucranianas se intensificam, os Estados Unidos dizem que, desde a cimeira no Alasca, a Rússia mostrou estar disposta a ser flexível em algumas das principais exigências da Ucrânia pela primeira vez em três anos.
Há mais de três anos que o cenário de guerra entre a Rússia e a Ucrânia continua a agravar-se, dia após dia. Enquanto a pressão no terreno é cada vez mais notória, também a pressão exercida pelos Estados Unidos para Moscovo chegar a uma solução diplomática com Kiev continua a intensificar-se.
Numa entrevista à NBC News, o vice-presidente norte-americano admitiu que, desde a cimeira no Alasca entre Putin e Trump, a Rússia tem vindo a mostrar que está disposta a ser flexível em algumas das principais exigências com a Ucrânia.
Apesar de os Estados Unidos manterem a esperança com o fim da guerra, horas depois de os dois países terem realizado uma troca de prisioneiros de ambos os lados, os ataques foram retomados.
Segundo o Ministério da Defesa russo, durante a madrugada desta segunda-feira, Moscovo destruiu 21 drones vindos de Kiev. Pelo menos dois destes drones dirigiam-se para a capital do país.
Já na região de Leningrad, um avião que transportava passageiros e que se dirigia para São Petersburgo foi forçado a um desvio na Estónia.
O ataque com drones ucranianos na rússia levou à suspensão de vários voos. Dezenas de pessoas optaram por dormir no aeroporto, até a situação estabilizar.
Em resposta aos ataques ucranianos, a Rússia retaliou. Desta vez, o ataque com drones e mísseis teve como alvo as regiões de Kharkiv, Dnipropetrovsk, Sumy, Donetsk e Kherson. No total, as forças ucranianas abateram 76 dos 104 drones lançados por Moscovo.
Desde domingo dezenas de pessoas ficaram feridas e várias acabaram mesmo por morrer.