K4 nas prisões
A cadeia de Paços de Ferreira, no distrito do Porto, é a que tem levantado mais preocupações.
Foi uma mega rusga da Política Judiciária (PJ) que permitiu detetar a presença da droga mortal K4 em estabelecimentos prisionais.
Trata-se de uma substância que é cozinhada e vaporizada em papel de modo a ser fumada e está a espalhar-se cada vez mais pelas cadeias portuguesas.
Através das operações no terreno, a PJ conseguiu perceber que o estupefaciente chega embebido em folhas de papel, nas cartas das namoradas dos reclusos.
A cadeia de Paços de Ferreira, no distrito do Porto, é a que tem levantado mais preocupações. Depois de diversos casos que quase levaram à morte de reclusos neste estabelecimento, os inspetores viram as imagens de videovigilância da prisão e investigaram visitantes e familiares.
Sinalizaram 24 celas e, no decorrer desse trabalho, foram apreendidas dezenas de folhas suspeitas de conterem K4.
O Sindicato da Guarda Prisional já propôs que a correspondência deixe de ser entregue aos reclusos.
Assim, as cartas passavam a ser abertas em frente aos reclusos e depois fotocopiadas.