“É um assunto gravíssimo, quase faz lembrar um país de terceiro mundo”, diz Isaltino Morais Serviço Nacional de Saúde

Inês Simões Gonçalves | 07 de Novembro de 2025 às 23:11
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Informação Privilegiada

Para Isaltino Morais, há uma tendência para responsabilizar o Ministério, “mas este problema começou a agravar-se durante o governo da Troika”.

O presidente da Câmara Municipal de Oeiras esteve no programa Informação Privilegiada no NOW na noite desta sexta-feira e falou sobre o estado do Serviço Nacional de Saúde. 

O autarca considerou que a situação está “gravíssima”, e que “quase faz lembrar um país de terceiro mundo”. 

“É inacreditável, não podemos aceitar isto. Passámos, em 2018, de 20 partos fora de maternidades, para 50 em 2025, e ainda não chegámos ao fim do ano”, lamentou. 

Para Isaltino Morais, há uma tendência para responsabilizar o Ministério, “mas este problema começou a agravar-se durante o governo da Troika”. 

“Isto é responsabilidade de vários governos e, essencialmente, de dois partidos: o PS e o PSD”, acrescentou. 

Isaltino Morais defendeu que é preciso um acordo de maneira que se faça a reforma da Saúde. O autarca defendeu que a Ordem dos Médicos não deve ter o poder que atualmente tem, como o de definir os médicos que vão para a especialidade, o número de especialidades, entre outros aspetos.  

No que diz respeito aos tarefeiros, Isaltino Morais considera que deve ser “uma coisa excecional”.