Informação Privilegiada
Para Isaltino Morais, há uma tendência para responsabilizar o Ministério, “mas este problema começou a agravar-se durante o governo da Troika”.
O presidente da Câmara Municipal de Oeiras esteve no programa Informação Privilegiada no NOW na noite desta sexta-feira e falou sobre o estado do Serviço Nacional de Saúde.
O autarca considerou que a situação está “gravíssima”, e que “quase faz lembrar um país de terceiro mundo”.
“É inacreditável, não podemos aceitar isto. Passámos, em 2018, de 20 partos fora de maternidades, para 50 em 2025, e ainda não chegámos ao fim do ano”, lamentou.
Para Isaltino Morais, há uma tendência para responsabilizar o Ministério, “mas este problema começou a agravar-se durante o governo da Troika”.
“Isto é responsabilidade de vários governos e, essencialmente, de dois partidos: o PS e o PSD”, acrescentou.
Isaltino Morais defendeu que é preciso um acordo de maneira que se faça a reforma da Saúde. O autarca defendeu que a Ordem dos Médicos não deve ter o poder que atualmente tem, como o de definir os médicos que vão para a especialidade, o número de especialidades, entre outros aspetos.
No que diz respeito aos tarefeiros, Isaltino Morais considera que deve ser “uma coisa excecional”.