Eleições gerais de 2026 no Peru com número de candidaturas "sem precedentes"

Lusa | 24 de Dezembro de 2025 às 17:17
Eleições gerais de 2026 no Peru com número de candidaturas 'sem precedentes'
Eleições gerais de 2026 no Peru com número de candidaturas "sem precedentes" FOTO: AP

As eleições gerais peruanas realizam-se em 12 de abril de 2026, com uma provável segunda volta em 7 de junho seguinte entre os dois candidatos presidenciais mais votados.

As eleições gerais no Peru agendadas para 2026 vão ter "uma oferta eleitoral sem precedentes", com 34 candidaturas presidenciais e mais de 1400 listas para os restantes órgãos já entregues, confirmou esta quarta-feira o tribunal eleitoral.

Em conferência de imprensa, o presidente do Júri Nacional de Eleições (JNE) do Peru, Roberto Burneo, sublinhou que os 6963 currículos de candidatos inseridos no sistema daquele órgão "superam o que houve noutros processos eleitorais".

O responsável acrescentou, citado pela agência de notícias espanhola EFE, que há ainda três partidos em linha na plataforma do JNE para entregar as suas listas, entre os quais o grupo Fé no Peru, que, a ser bem-sucedido, aumentará para 35 as candidaturas presidenciais.

Entre os candidatos presidenciais estão o ex-autarca da capital peruana Lima Rafael López Aliaga, do partido ultraconservador Renovação Popular, e o antigo congressista Keiko Fujimori, do partido fujimorista Força Popular, que tenta pela quarta vez alcançar a Presidência do país sul-americano.

O empresário e ex-governador regional César Acuña, do partido de direita Aliança para o Progresso, e o engenheiro Mario Vizcarra, irmão do ex-Presidente Martín Vizcarra (2018-2020) e representante do partido Peru Primeiro, são outros dos candidatos.

As eleições gerais peruanas realizam-se em 12 de abril de 2026, com uma provável segunda volta em 7 de junho seguinte entre os dois candidatos presidenciais mais votados.

Além do Presidente, os peruanos elegem no mesmo ato eleitoral dois vice-presidentes, 130 deputados para o Congresso, 60 senadores para o Senado e cinco representantes no Parlamento Andino, um órgão da Comunidade Andina, composta por Bolívia, Colômbia, Equador e Peru.