Gaza
O porta-voz dos médicos sem fronteiras, Raúl Manarte, que já acompanha a guerra há oito meses, revela que nunca se viveu uma situação tão catastrófica como a atual.
Não há comida, combustível, água ou medicamentos. A Europa tem tentado aliviar a crise com lançamentos aéreos de mantimentos. Dezenas de aviões europeus lançaram ajuda humanitária sobre Gaza. Mas no terreno, a realidade é dramática e a ajuda é insuficiente.
Segundo as Nações Unidas, todas as crianças com menos de cinco anos em Gaza estão em risco de malnutrição aguda. Os hospitais funcionam sem eletricidade, os antibióticos escasseiam e até aqueles que pareciam ter a chave para a solução estão subnutridos.
O porta-voz dos médicos sem Fronteiras, Raúl Manarte, diz que as marcas da crise humanitária já atingiram os seus colegas palestinianos.
Enquanto as decisões políticas não chegam. Milhares de pessoas continuam a lutar pela vida.
Vários países já manifestaram a vontade de reconhecer a Palestina como um estado. Entre eles está Portugal que se prepara para o processo que deverá decorrer já no próximo mês de setembro, na Assembleia das Nações Unidas.