Vasp
A distribuição de jornais às zonas mais remotas do País está em risco de ser suspensa, devido à demora na implementação de medidas de apoio prometidas pelo Governo. Apesar das dificuldades que o setor atravessa, a Vasp reuniu-se em Rio Maior.
O primeiro encontro nacional de pontos de imprensa, destinado aos oito mil agentes da Vasp, decorreu em ambiente de festa, mas o setor da distribuição de jornais vive dias difíceis, acumulando prejuízos todos os dias.
Ora, se o acesso à informação é um direito constitucional, é essencial garantir condições para a existência de postos de venda para os jornais chegarem aos leitores, seja nas grandes cidades ou nas aldeias mais remotas.
Urge por isso a implementação do apoio à distribuição de publicações periódicas para zonas de baixa densidade populacional, anunciado há quase um ano pelo governo de Luís Montenegro e que passa pela concretização do concurso público internacional.
Convidado a intervir no encontro, o Primeiro-Ministro delegou no secretário de Estado Ajunto e da Energia, que destacou o papel da comunicação como pilar da democracia e a distribuição como a ponte entre quem produz a informação e a consome. Quanto aos prometidos apoios, garantiu estarem em fase de concretização. E quando questionado diretamente sobre os apoios à distribuição, também nada acrescentou.
Do encontro em Rio Maior saiu a esperança de que as promessas do Governo sejam mesmo cumpridas e que os jornais continuem a ser distribuídos diariamente em todo o território, em nome da coesão territorial e da democracia e como garantia da liberdade de imprensa.