
Um trabalhador da AICEP recebeu 192 mil euros para sair, mas logo a seguir foi para adjunto no Governo e depois contratado novamente… pelo Estado. Houve mais dois casos.
O nome João Rodeia pouco diz ao grande público, mas o seu caso é bem conhecido em alguns meios diplomáticos e governamentais. A história teve início em 2024, quando João Rodeia teve de decidir se aceitava sair da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), onde era trabalhador, e ir para o Turismo de Portugal (TdP).
Na altura estava em curso um protocolo assinado em dezembro de 2023 (ainda do executivo de António Costa) entre as duas agências governamentais. Resumidamente, a AICEP passava para o TdP responsabilidades de promoção externa do país e o TdP recebia os trabalhadores da AICEP que no terreno já trabalhavam essa área um pouco por todo o mundo.