Ex-administrador do BES pediu uma auditoria às operações na base da acusação no caso do Banco Espirito Santo

| 08 de Junho de 2025 às 15:45
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Amílcar Morais Pires

No entanto, o tribunal enviou a fatura ao banqueiro que vai ter de pagar perto de 233 mil euros.


Amílcar Morais Pires, o ex-diretor financeiro do BES continua a defender que não fez fraudes, não praticou irregularidades e não quis prejudicar ninguém, apesar dos avultados prémios financeiros recebidos ao longo dos anos e que ultrapassaram os 20 milhões de euros.

Agora, o ex-banqueiro e um dos 18 arguidos no caso BES, pediu uma perícia externa ao conjunto de operações que, segundo a acusação, estiveram na base da queda do banco em 2014.

O tribunal aceitou o pedido, mas enviou a fatura de pagamento ao arguido. Amílcar Morais Pires vai ter de pagar 233 mil e 700 euros à Forvis Mazars, entidade escolhida pelo tribunal.

Desde o início do julgamento, Amílcar Morais Pires defende que estas operações faziam parte da vida quotidiana do banco e dos mercados financeiros, com o risco normal inerente a este tipo de operações.

O ex-administrador financeiro do BES, conhecido como o braço direito de Ricardo Salgado, responde por 24 crimes. Um de associação criminosa, um de corrupção passiva, 11 de burla qualificada, sete de branqueamento, dois de falsificação de documentos, um de infidelidade e um de manipulação do mercado.