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Ex-comandante da TAP considera fundamental perceber o que aconteceu com trem de aterragem do avião que caiu na Coreia do Sul

| 29 de Dezembro de 2024 às 14:23
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José Correia Guedes

José Correia Guedes sublinhou ainda que a pista é "suficiente comprida", com cerca de 2800 metros, para este avião.

O ex-comandante da TAP, José Correia Guedes, afirmou que é fundamental perceber o que aconteceu com o trem de aterragem do avião que explodiu na Coreia do Sul, este domingo, causando a morte a 179 pessoas.

Ao NOW, José Correia Guedes explicou que o avião aterrou sem trem de aterragem, algo que é "indispensável" para aterrar e desacelerar, uma vez que os travões estão nas rodas do aparelho e, tal como um automóvel, "a forma mais eficaz de desacelerar é através desses travões".

O ex-piloto explicou que este avião, o Boeing 737-800, tem dois sistemas hidráulicos principais, um stand-by e um mecânico para descer o trem de aterragem.

Ainda assim, não se sabe a causa do trem de aterragem não ter descido.

"Provavelmente não tiveram tempo. Algo de estranho aconteceu no momento em que o avião se aproximava da pista", disse.

José Correia Guedes sublinhou ainda que a pista é "suficiente comprida", com cerca de 2800 metros, para este avião.

A aeronave terá sido notificada que havia um bando de pássaros na aproximação da pista e deu a volta em sentido oposto.