Gonçalo Amaral
"Criou-se um perfil deste sujeito como um pedófilo, um abusador, e, apesar de não ser flor que se cheire, quer se dizer que porque ele é estas coisas e viveu ali perto está relacionado. Não, não há nada que o relacione, nem as antenas de telemóveis", revelou Gonçalo Amaral no NOW.
O ex-coordenador da PJ que investigou o desaparecimento de Maddie McCann, Gonçalo Amaral, esteve presente no programa Informação Privilegiada na noite desta quarta-feira e defendeu que não há nada que relacione Christian Brueckner ao que aconteceu à criança inglesa em 2007.
Gonçalo Amaral começou por afirmar que, apesar de se dizer que Christian Brueckner é o principal suspeito, a polícia alemã ou inglesa nunca explicaram como chegaram até ele e quais são os indícios que o ligam ao desaparecimento.
"Criou-se um perfil deste sujeito como um pedófilo, um abusador, e apesar de não ser flor que se cheire, quer se dizer que porque ele é estas coisas e viveu ali perto está relacionado. Não, não há nada que o relacione, nem as antenas de telemóveis", revelou.
O ex-coordenador da PJ defendeu ainda que nestes casos é preciso fazer-se um perfil e um histórico da vítima, coisa que 18 anos depois nunca aconteceu.
"Nem temos o histórico médico, na altura os tribunais e a família não permitiu que essa informação chegasse a Portugal nem a lado nenhum", admitiu.