Fernando Medina e Pedro Santana Lopes criticam ataques contra Luís Montenegro no caso Spinumviva: «A lei não o impede»

| 17 de Dezembro de 2025 às 23:20
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Informação Privilegiada

No NOW, Fernando Medina defendeu que o primeiro-ministro foi vítima de uma "campanha de calúnias". Pedro Santana Lopes acrescentou que o clima na política torna-se "insuportável" com estes casos.

O antigo ministro das Finanças Fernando Medina e o Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz estiveram esta quarta-feira no programa Informação Privilegiada e reagiram ao caso da empresa familiar do primeiro-ministro, que foi arquivado pela Procuradoria-Geral da República.

"Luís Montenegro foi vítima precisamente disso: de uma campanha de insinuações, de insídias e de calúnias no espaço público, como ele bem sublinhou", começou por referir Fernando Medina.

Segundo o antigo governante do PS, a lei "não impede" o primeiro-ministro de ser "proprietário de apartamentos" ou de ter rendimentos "de lucros de rendas". Neste sentido, mencionou que a lei "impede que a pessoa trabalhe nesse local".

"Aquilo que foi atacado Luís Montenegro não foi propriamente por estar a trabalhar num exercício de funções. Foi o facto de ter essa empresa e ter trabalhado nela antes [de ser primeiro-ministro]", vincou.

Pedro Santana Lopes continuou por criticar o facto de o ex-líder do PS Pedro Nuno Santos não ter sido mencionado com o surgimento do caso Spinumviva, uma vez que também foi alvo de uma averiguação preventiva.

"Eu não ouvi nenhuma referência a essa caso. Eu não sei quando é que o mundo vai parar com isto, quando é que as pessoas vão parar. Todos nós já tivemos qualquer coisa deste género e vivemos neste clima absolutamente insuportável", criticou o autarca.