Filha de 14 anos assistiu à morte de cientista assassinado em casa
A menina de 14 anos é a principal testemunha do caso uma vez que viu o atirador e já descreveu o assassino às autoridades, que até ao momento continuam sem realizar qualquer detenção.
Tudo aconteceu na noite de segunda-feira, na casa de Nuno Loureiro, de 47 anos, na rua Gibbs, em Boston, nos Estados Unidos da América. Alguém terá tocado à campainha e uma das filhas do conceituado físico terá aberto uma porta intermédia, que permite ver quem está no lado exterior.
A partir da rua alguém disparou vários tiros que atingiram Nuno. A menina de 14 anos viu o pai ser baleado e olhou nos olhos o atirador, que foi rápido a fugir do local.
A adolescente já descreveu o homem às autoridades que continuam a investigar o homicídio, mas que até ao momento ainda não fizeram qualquer detenção.
Nuno Loureiro sofreu ferimentos graves e foi transportado para uma unidade de saúde, onde acabou por morrer já na manhã de terça-feira. O professor que dirigia o Centro de Ciência do Plasma e Fusão do Instituto de Tecnologia de Massachusetts deixa a mulher e três filhas de 11, 14 e 17 anos.
A mãe está nesta altura a viajar para os Estados Unidos, assim como o irmão.
Os colegas que cresceram com Nuno em Viseu estão profundamente consternados com a morte e recordam o físico como uma mente brilhante.