Foram assaltadas 14 casas por dia em Portugal nos primeiros seis meses do ano

| 12 de Setembro de 2025 às 12:30
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Assaltos em Portugal

No mesmo período foram detidos pela PSP 66 suspeitos.

É um dos crimes com maior impacto no que diz respeito ao sentimento de insegurança. Além dos prejuízos, gera revolta pela violação da privacidade da vítima. Os assaltos a casas não param de aumentar em Portugal e prova disso são os dados dos primeiros seis meses do ano: 14 casas assaltadas por dia, mais de 2500 crimes do género, apenas na área em que a Polícia de Segurança Pública (PSP) atua.

No mesmo período, pela prática destes crimes, foram detidos 66 suspeitos.

Os assaltantes, por norma, usam identidade e documentos falsos para dificultar o trabalho de resgate e não serem apanhados.

Há casos em que os grupos de assaltantes são constituídos apenas por duas ou quatro mulheres. Mas, neste último cenário, apenas duas entram nas casas: As outras têm funções logísticas, como o transporte, encontro de alojamentos ou arranjar contactos caso sejam detidas.

A Área Metropolitana de Lisboa é onde ocorrem mais crimes por estes grupos transnacionais, que preferem atuar em prédios de apartamentos.

Usam um cartão rígido, normalmente de plástico, para abrir as portas apenas no trinco, primeiro do edifício e só depois das habitações.

Já dentro do prédio vão tocando às campainhas para certificarem de que não há pessoas nas casas.

Chegam a empurrar com força as portas ou espreitam em busca de movimento no interior da casa. Quando é necessário, arrombam o canhão da fechadura.

Uma ou duas das ladras entram em casa e reviram os quartos e escritórios, enquanto as outras permanecem de vigilância à porta.

O ouro, outras jóias, dinheiro e roupas de luxo que encontram são escondidos nas roupas das assaltantes e saem para a rua onde passam de imediato a outra pessoa os bens roubados, ou escondem-nos em arbustos, onde mais tarde os recolhem com medo de serem apanhadas no local.