Reféns
Sete foram entregues à cruz vermelha nas primeiras horas do dia, como parte da primeira fase do acordo de paz para Gaza.
Um amanhecer histórico de um novo Médio Oriente. Foi assim que Donald Trump descreveu o acordo de cessar-fogo mediado pelos EUA e a libertação de reféns, na visita relâmpago que fez a Israel.
Os 20 reféns ainda vivos, mantidos em cativeiro pelo Hamas desde o início do conflito, foram libertados e levados pela cruz vermelha para fora da cidade de Gaza. Os reféns conseguiram contactar as famílias pela primeira vez em dois anos.
Os reféns foram examinados tanto física como mentalmente antes de se voltarem a reunir com as famílias.
Alguns precisaram de receber cuidados médicos específicos, devido ao estado debilitado de saúde em que se encontravam.
As libertações aconteceram em duas fases, com os últimos 13 reféns libertados mais de uma hora depois do primeiro grupo.
Milhares de israelitas juntaram-se tanto na estrada pela qual passaram os veículos da cruz vermelha como na praça dos reféns em Telavive para receber de volta os seus compatriotas.
Para além da devolução dos reféns por parte do Hamas, também consta no acordo de paz que Israel tem de libertar os seus prisioneiros de guerra.
Israel começou a libertar 250 prisioneiros palestinianos e mais de 1700 habitantes de Gaza que estavam detidos pelas forças de Israel. A libertação foi recebida num clima de festa onde centenas de pessoas se reuniram para os receber.
Alguns relatórios de grupos de direitos humanos que detalharam as condições de detenção em Israel tornaram estes prisioneiros palestinianos símbolos duradouros da luta do povo.