Furacão Melissa faz pelo menos 24 mortos nas Caraíbas, incluindo dez crianças
O primeiro-ministro jamaicano declarou que o país é agora uma "zona de catástrofe".
As caraíbas continuam a fazer a contagem dos estragos depois da passagem do furacão Melissa, o maior desde que há registo, no Haiti, na Jamaica e no Panamá.
Steven Guadard mora nas Caraíbas e perdeu quatro filhos para a tempestade.
“Eu tinha quatro filhos em casa. Tinha um bebé de um mês, um filho de sete anos, um de oito e outro que ia fazer quatro anos. Agora, já não tenho nenhum”, relatou.
A cidade de El Cobre, em Santiago de Cuba, é casa para mais de sete mil pessoas e foi uma das mais afetadas.
O Presidente da Jamaica decretou que o país é agora considerado uma área de desastre e que a prioridade do Governo é o bem-estar daqueles que sobreviveram à catástrofe.
O Melissa foi o furacão mais forte a atingir a costa jamaicana nos últimos 90 anos e é já considerada a tempestade mais forte do século no Atlântico.
Espera-se que as Bermudas sejam o próximo arquipélago afetado pelo furacão Melissa, com ventos que podem chegar aos 165 quilómetros por hora e com possibilidade de inundações nas zonas costeiras.