Furacão Melissa já fez sete mortos nas Caraíbas

| 28 de Outubro de 2025 às 15:20
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Melissa

As autoridades deram indicações para a evacuação das zonas de risco. Milhares de pessoas tiveram de ir para abrigos.


Os ventos a ultrapassar os 250 quilómetros por hora obrigaram milhares de pessoas a fecharem-se em casa. Há mais de um dia que a população da Jamaica está em alerta devido à passagem do furacão Melissa.

As autoridades pediram aos moradores das zonas costeiras para irem para abrigos, mas muitas preferem ficar em casa. Foram avisadas de possíveis falhas no fornecimento de energia e interrupções nas comunicações.

Os ventos máximos estão a atingir os 280 quilómetros por hora. As ondas chegam aos quatro metros ao longo da costa de Kingston, onde está o principal aeroporto internacional da Jamaica e centrais elétricas. Foi ao aproximar-se da Jamaica na noite desta segunda-feira que o furacão Melissa passou para categoria 5.

Embora sejam esperadas flutuações de intensidade, o centro nacional de furacões dos Estados Unidos insiste que o ciclone vai atingir vários países do continente com bastante força.

Em Cuba, as forças armadas começaram a preparar barcos insufláveis e equipamentos de mergulho. Os rios estão acima dos níveis normais. Mais de 600 mil pessoas já foram retiradas de casa. 

No Haiti, algumas ruas já estão inundadas, mas a principal preocupação é a destruição dos campos. Num momento em que mias de metade da população passa níveis críticos de fome.

Depois de passar a Jamaica, o furacão deverá atravessar o leste de Cuba, seguindo para as Bahamas.

Melissa é a 13ª tempestade tropical da temporada do atlântico, entre junho e final de novembro. O último grande furacão a atingir a Jamaica foi o Beryl, em julho de 2024. Matou pelo menos quatro pessoas na ilha.