GNR identifica criminoso
O fogo terá ateado por negligência quando o suspeito cortava mato com uma motorroçadora.
O incêndio florestal ocorreu na passada quinta-feira. O homem estava a fazer a limpeza do terreno com uma motorroçadora com um disco metálico, o que terá provocado uma faísca.
O fogo fugiu ao controlo do homem de 33 anos e foi necessário a intervenção dos bombeiros para evitar que o incêndio atingisse grandes dimensões.
Na altura, os militares do Núcleo de Proteção Ambiental da GNR de Mirandela deslocaram-se ao local e apuraram que a ignição do incêndio teve origem em trabalhos de gestão de combustível, realizados pelo suspeito.
O suspeito foi identificado e constituído arguido. Vai aguardar o desenrolar do processo em liberdade.
A GNR relembra, que nos termos da legislação em vigor, nos concelhos em que se verifique um nível de perigo de incêndio rural «muito elevado» ou «máximo», não é permitida a realização de trabalhos nos territórios rurais e na envolvente de áreas edificadas com recurso a motorroçadoras, corta-matos e destroçadores, todos os equipamentos com escape sem dispositivo tapa-chamas.
As queimas e queimadas são das principais causas de incêndios em Portugal.
A realização de queimadas, de queima de amontoados e de fogueiras é interdita sempre que se verifique um nível de perigo de incêndio rural «muito elevado» ou «máximo».