Paulo Rangel
Para isso, no entanto, "o Hamas tem de sair da Faixa de Gaza, tem de libertar já todos os reféns e tem de ser completamente desarmado", vincou Paulo Rangel, em entrevista ao NOW.
O Governo português admitiu na passada quarta-feira que poderá vir a reconhecer o Estado da Palestina já em setembro. Esta quinta-feira, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, disse no NOW que a decisão foi largamente pensada e discutida com outros Estados, nomeadamente a França e o Reino Unido.
"A decisão foi tomada com um conjunto de países que, mais ou menos há um ano e uns meses, entraram em consultas para justamente acompanhar, essencialmente, o conflito entre Israel e a Palestina e a questão da solução dos dois Estados", disse o ministro, em entrevista ao NOW.
Paulo Rangel apontou que, apesar das diferentes posições sobre os dois países do Médio Oriente, houve um consenso no que diz respeito à solução para acabar com a guerra.
"A única solução com alguma capacidade, no futuro, de poder trazer estabilidade e paz para aqueles povos e região é a solução dos dois Estados", sublinhou.
No entanto, o governante referiu que ambas as partes devem "ceder alguma coisa", nomeadamente "conseguir que a autoridade palestiniana viesse a proclamar" um conjunto de princípios.
"O Hamas tem de sair da Faixa de Gaza, tem de libertar já todos os reféns e tem de ser completamente desarmado", vincou.