Governo optou por não ativar o Mecanismo Europeu de Proteção Civil

| 05 de Agosto de 2025 às 22:55
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Mecanismo Europeu de Proteção Civil

Há quase duas semanas que o país está sob uma vaga de incêndios. Os operacionais começam a dar sinais de cansaço.

Apesar da situação extrema e perigosa provocada pelas condições do tempo, sobretudo devido à diminuição dos valores da humidade, do intenso calor e do vento, cenário que vai continuar por mais alguns dias, e da continuação de incêndios violentos, o executivo de Luís Montenegro apostou tudo na valentia do efetivo de combate aos fogos.

O pedido de ajuda internacional foi sugerido por vários setores da proteção civil, autarcas de municípios afetados pelas chamas e também por vários quadrantes políticos.

Apesar de todos os dias haver queixas de falta de meios aéreos no combate ao fogo e até mesmo de operacionais, o secretário de estado da proteção civil referiu esta segunda-feira que até ao momento ainda não se verificou necessário acionar o mecanismo europeu, sublinhando que a situação no nosso país "é similar em Espanha, França Itália e Grécia".

O Governo ativou o estado de alerta por causa dos incêndios até quinta-feira, apostando sobretudo em medidas preventivas e de vigilância à floresta e a comportamentos criminosos. Os agentes de proteção civil intensificaram a fiscalização e o resultado fez-se logo sentir no domingo, onde se verificou um forte decréscimo de ignições.