Jornal de Negócios
Mais de metade dos "family offices" espera que os portefólios estejam sobreponderados em tecnologia nos próximos 12 meses, sendo que atualmente 86% já investe em inteligência artificial, revela o novo relatório do Goldman Sachs sobre o setor.
As gestoras de fortunas familiares estão mais expostas às ações, segundo o mais recente relatório do Goldman Sachs sobre o setor. A maior fatia dos investimentos destas empresas está atualmente alocada a ações cotadas e a percentagem aumentou face ao último relatório, de 2023.
A tendência deverá manter-se já que, entre as grandes gestoras que tencionam fazer mudanças nas suas políticas de investimento, 38% diz antecipar um reforço em ações negociadas em bolsa.
Em termos temáticos, mais de metade espera que os portefólios estejam sobreponderados em tecnologia nos próximos 12 meses, sendo que atualmente 86% dos “family offices” investe em inteligência artificial.
O otimismo em relação a ativos de risco não significa que não haja riscos. Os conflitos geopolíticos são, de longe, os mais apontados pelos inquiridos do relatório do Goldman Sahcs, seguindo-se a instabilidade política, recessão económica e tarifas globais acima do esperado.