Grávida que morreu no Amadora-Sintra desde dezembro de 2024
O primeiro registo médico foi dia 14 de julho, no centro de saúde de Agualva. Um médico desta unidade prescreveu-lhe uma ecografia obstétrica a realizar entre a 20ª e a 22ª semana de gestação.
Umo Cani vivia em Portugal desde dezembro de 2024, mesmo mês desde o qual tinha autorização de residência no país. Segundo familiares regressou temporariamente à Guiné-Bissau, onde acabou por engravidar. Regressou a Portugal para ser acompanhada e ter melhores condições.
O primeiro registo médico foi dia 14 de julho, no centro de saúde de Agualva. Um médico desta unidade prescreveu-lhe uma ecografia obstétrica a realizar entre a 20ª e a 22ª semana de gestação.
Dia 14 de agosto, há registo de nova consulta médica, desta vez na 26ª semana de gravidez. Um mês e meio depois, volta a ser observada, à 38ª semana, apenas escaços dias antes da tragédia. No mesmo dia dá entrada no hospital devido a um episódio de hipertensão, mas foi mandada para casa com consulta marcada. Horas depois, voltou a entrar na urgência do Amadora-Sintra, mas já em paragem cardiorrespiratória.
Dois dias depois, a 31 outubro, os médicos não conseguiram reverter a situação e o óbito foi declarado ainda na urgência, por volta das 2 horas da madrugada.
O bebé sobreviveu inicialmente à situação, mas ficaria em coma profundo sem reação e viria a morrer um dia depois, a 1 de novembro.
Agora, o presidente da administração do Hospital Amadora-Sintra demitiu-se, depois de a unidade hospitalar admitir que a grávida estava a ser acompanhada desde julho.
A polémica, continua com a ministra da Saúde a afirmar perentoriamente que não se demite, apesar daquilo que apelidou de uma falha grave em mais uma tragédia num hospital em Portugal.