Heather e Aziz: foram identificadas mais vítimas mortais do Elevador da Glória
O descarrilamento do Elevador da Glória fez vítimas dos quatro cantos do mundo. Sabe-se agora que entre elas se encontram mais uma professora norte-americana, um financeiro marroquino, dois coreanos, um suíço, um britânico e ainda um refugiado ucraniano.
Passados cinco dias do acidente no Elevador da Glória, faltavam ainda identificar várias das vítimas mortais. Sabe-se agora que não é só Lisboa que chora. A tragédia atingiu mesmo os quatro cantos do mundo.
O luto ganha novos rostos e, entre eles, surge Heather Hall, uma professora norte-americana de 52 anos que deixa dois filhos. Dava aulas na faculdade de Charleston, na Carolina do Sul, onde já lhe foi prestada uma homenagem, realçando a sua dedicação ao ensino. Heather estava em Portugal para uma conferência.
Foi ainda divulgada a identidade de Aziz, um cidadão canadiano, de 42 anos que trabalhava no ramo financeiro e estava no nosso país de férias com a mulher. O corpo vai ser trasladado para Marrocos.
Um imigrante ucraniano é outra das vítimas mortais, mas a identidade ainda não é ainda conhecida. Sabe-se apenas que tinha 54 anos e que tinha vindo procurar refúgio em Portugal depois da invasão russa à Ucrânia, tendo obtido o estatuto de proteção humanitária.
Há também registo de dois coreanos, um suíço e um britânico de 82 anos que morreram no acidente, mas cujos nomes ainda não foram revelados.
Recorde-se que o trágico acidente provocou ainda a morte a dois casais, um britânico e outro cujo homem é de nacionalidade canadiana e a mulher francesa.
As cinco vítimas portuguesas são o guarda-freio, André Marques, cujo funeral decorreu sábado em Oleiros, e quatro funcionários da Santa Casa da Misericórdia. O funeral da jurista Alda Marques aconteceu este domingo no cemitério do Alto de São João, em Lisboa. Também a assistente social Ana Paula Lopes foi sepultada este fim-de-semana em Proença-a-Nova.
No total, são cinco portugueses, três britânicos, dois coreanos, dois canadianos, um suíço, uma francesa, um ucraniano e uma norte-americana.
O acidente que parou Lisboa continua a revelar a dimensão da sua dor, que atravessa fronteiras e que se tornou num sofrimento mundial.