Helicóptero de emergência médica estacionado em Loulé está inoperacional
Segundo o INEM, trata-se de uma avaria técnica.
É a segunda vez, em pouco mais mês, que o helicóptero de Loulé fica inoperacional.
A aeronave, um Airbus H145, tinha menos de cem horas de voo à data da entrada em serviço e está ainda no período de garantia, o que significa que a avaria técnica só pode ser resolvida pelo fabricante.
Este helicóptero seria um dos quatro que começariam a operar 24 horas por dia, a partir de 1 de novembro, curiosamente no mesmo dia em que um bebé precisava de ser helitransportado do Sul para Lisboa. Em vez disso, teve de percorrer mais de 300 quilómetros de ambulância até à capital. O motivo foi a falta de uma peça considerada essencial, que deixou o héli de Loulé parado durante vários dias.
Um mês depois, volta a estar indisponível. No entanto, o INEM garante que a equipa está pronta a atuar, mas através de uma Viatura Médica de Emergência e Reanimação.
Enquanto isso, o helicóptero de Évora está a substituir o de Loulé, uma alternativa mais distante e que aumenta o tempo resposta, para além da zona ficar desprotegida em caso de uma ocorrência no Algarve.
Não há previsão para o regresso da aeronave à operação, mas a empresa GulfMed diz estar a desenvolver todos os esforços para que o fabricante resolva a avaria rapidamente.
Em comunicado, o INEM afirma que vai aplicar as devidas penalizações previstas no contrato.