Hospital Amadora-Sintra
O valor total de coimas nos hospitais nos primeiros seis meses do ano já ultrapassa os 370 mil euros.
Uma mulher descobriu, em outubro de 2024, um conjunto de compressas dentro do corpo, 15 dias depois do parto no Hospital Amadora-Sintra.
A utente contactou de imediato o SNS 24, que a reencaminhou para a maternidade Alfredo da Costa, uma vez que o Hospital Fernando Fonseca, localidade mais próxima, se encontrava com as urgências encerradas.
Em resposta ao processo instruído pela Entidade Reguladora da Saúde (ERS), o Hospital Amadora-Sintra disse não ter registo de incorrências no pós-parto.
O regulador de saúde emitiu uma instrução que refere o asseguramento de que todos os instrumentos e compressas utilizados no decurso de qualquer intervenção devem ser devidamente contados e registados no processo clínico dos utentes e corretamente removidos de forma prévia à alta hospitalar.
No último semestre do anos de 2024, a ERS emitiu 117 processos de contraordenação dos quais apenas 34 tiveram resultado no pagamento voluntário no valor de uma coima.
O valor total de coimas nos hospitais nos primeiros seis meses do ano já ultrapassa os 370 mil euros.