Torre de Moncorvo
Foi o primeiro grande incêndio da temporada, em Trás-os-Montes.
Foram mais de dez horas de um trabalho intenso, onde a orografia do terreno e os difíceis acessos dificultaram a vida aos bombeiros, que vieram de corporações dos distritos de Bragança, Vila Real e Guarda.
As aldeias de Junqueira e Nozelos, no concelho de Torre de Moncorvo, eram as mais próximas das chamas, mas não chegaram a ver-se de frente com o fogo.
Ainda assim, a população manteve-se unida e alerta durante a noite. Agora que o pior já passou, ninguém anda pelas ruas, numa altura em que os termómetros ultrapassam os 35 graus e o risco de incêndio permanece elevado. Ainda há meios no teatro de operações, envolvidos em ações de consolidação, rescaldo e vigilância.
No total, arderam cerca de 300 hectares, essencialmente mato, mas que apanhou pelo meio algumas culturas agrícolas, essencialmente olival. Os próximos dias servirão para fazer o levantamento dos prejuízos, juntamente com a GNR, que investiga a origem do incêndio, o primeiro do ano com grandes dimensões, no distrito de Bragança.