INEM regista aumento de casos de intoxicação por monóxido de carbono
As intoxicações são quase todos provocadas por braseiras, esquentadores e fogões localizados em locais com pouca ventilação e que possibilitam a concentração de gases.
O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) já registou este ano 28 casos de intoxicações por monóxido de carbono em todo o país, mais dez do que em todo o ano de 2024.
As intoxicações são quase todos provocadas por braseiras, esquentadores e fogões localizados em locais com pouca ventilação e que possibilitam a concentração de gases.
Segundo revelou o INEM, até esta segunda-feira foram contabilizadas 28 situações de intoxicação por monóxido de carbono que vitimaram 22 adultos e seis crianças. Segundo dados do Centro de Informação Antivenenos, em 2024 aconteceram 18 casos de intoxicação do género, entre os quais duas crianças.
Este ano a situação mais grave aconteceu em janeiro, em Vilar Formoso, onde gases tóxicos libertados por um fogareiro deixado a arder, para aquecimento, provocou quatro mortos, um casal e dois filhos menores de três e cinco anos.
Com a descida das temperaturas, as pessoas usam vários equipamentos para combater o frio nas casas, mas é necessário adotar medidas preventivas para uso seguro dos aparelhos, sobretudo proceder à ventilação do espaço onde os mesmos estão localizados.
O monóxido de carbono é um gás invisível e inodoro, que provoca dores de cabeça, náuseas, mal-estar e sonolência.