INEM regista aumento de casos de intoxicação por monóxido de carbono

| 28 de Novembro de 2025 às 10:22
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INEM regista aumento de casos de intoxicação por monóxido de carbono

As intoxicações são quase todos provocadas por braseiras, esquentadores e fogões localizados em locais com pouca ventilação e que possibilitam a concentração de gases.

O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) já registou este ano 28 casos de intoxicações por monóxido de carbono em todo o país, mais dez do que em todo o ano de 2024. 

As intoxicações são quase todos provocadas por braseiras, esquentadores e fogões localizados em locais com pouca ventilação e que possibilitam a concentração de gases. 

Segundo revelou o INEM, até esta segunda-feira foram contabilizadas 28 situações de intoxicação por monóxido de carbono que vitimaram 22 adultos e seis crianças. Segundo dados do Centro de Informação Antivenenos, em 2024 aconteceram 18 casos de intoxicação do género, entre os quais duas crianças. 

Este ano a situação mais grave aconteceu em janeiro, em Vilar Formoso, onde gases tóxicos libertados por um fogareiro deixado a arder, para aquecimento, provocou quatro mortos, um casal e dois filhos menores de três e cinco anos. 

Com a descida das temperaturas, as pessoas usam vários equipamentos para combater o frio nas casas, mas é necessário adotar medidas preventivas para uso seguro dos aparelhos, sobretudo proceder à ventilação do espaço onde os mesmos estão localizados. 

O monóxido de carbono é um gás invisível e inodoro, que provoca dores de cabeça, náuseas, mal-estar e sonolência.