Gaza
Os militares de Israel voltaram a apelar para a evacuação urgente da Cidade de Gaza, depois de garantirem que vão destruir as infraestruturas do Hamas no maior centro do enclave.
Desde a madrugada desta terça-feira, a ofensiva israelita em Gaza voltou a intensificar-se. Além da nova onda de ataques aéreos realizados na Cidade de Gaza, dezenas de milhares de soldados israelitas estão a dirigir-se para a região, com o objetivo de intensificar a ofensiva terrestre e ocupar a zona.
No total, mais de 60 mil militares que estavam na reserva foram convocados para integrar a nova operação.
As consequências da presença das tropas israelitas na Faixa de Gaza são cada vez mais catastróficas. O número de vítimas mortais continua a aumentar, assim como o número de palestinianos que estão a ser forçados a fugir.
O porta-voz das Forças de Defesa israelitas admitiu que a Cidade de Gaza é considerada agora uma zona de combate, pouco segura, e apelou para que todos os residentes se dirigissem o mais rapidamente possível para o sul da cidade de Gaza.
Já os serviços médicos no norte da Faixa de Gaza admitiram esta terça-feira que estão a chegar a um ponto de rutura. A falta de medicamentos e material médico é cada vez mais crítica.
O Ministério das Relações Estrangeiras da Palestina também se pronunciou sobre a situação em Gaza e apelou para uma intervenção internacional urgente, para proteger os civis e deter a invasão israelita.
O primeiro-ministro israelita esteve, esta segunda-feira, reunido com o Secretário de Estado norte-americano em Jerusalém. Na sequência do encontro, Marco Rubio confirmou que Israel vai continuar a atacar o Hamas, independente da localização geografica.
Esta terça-feira feira, Marco Rubio chegou ao Catar para se reunir com Emir Tamim bin Hamad, para reafirmar o apoio dos Estados Unidos ao país do Médio Oriente. O encontro acontece uma semana depois do ataque israelita, em Doha, contra os líderes do Hamas.