Invasão do espaço aéreo polaco: PSD acredita que foi uma provocação russa "precisa"; PS diz que "todos nos preparamos para uma nova fase"

Rita Carmona Direito | 10 de Setembro de 2025 às 22:35
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Frente a Frente

Mariana Vieira da Silva (PS) e André Coelho Lima (PSD) estiveram Frente a Frente no NOW.

Mariana Vieira da Silva (PS) e André Coelho Lima (PSD) estiveram Frente a Frente no NOW e falaram sobre o facto de drones russos terem invadido o espaço aéreo polaco na noite de terça-feira e na madrugada desta quarta-feira. Posteriormente a Polónia invocou o artigo 4.º da NATO, podendo assim consultar os outros países da aliança caso sinta a sua integridade ameaçada.

André Coelho Lima começou por afirmar que não acredita que seja uma coincidência que este ataque tenha surgido no mesmo dia que a Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, ia fazer o discurso do estado da união.

Lembrou ainda que o espaço aéreo invadido não era apenas polaco, era "da União Europeia e da NATO", e que a ocorrência surge na sequência de um ataque a um edifício da UE na Ucrânia. 

"A Rússia, por muitos defeitos que possa ter, se há um que não tem é o de não ter precisão. Estas provocações, como têm sido designadas, são obviamente precisas, não apenas coincidências sucessivas", defendeu. 

Por sua vez, Mariana Vieira da Silva apontou que o discurso de von der Leyen no Parlamento Europeu já foi em grande parte dedicado à economia e estratégia de guerra, o que demonstra o panorama mundial em que nos encontramos. 

"Quem achasse que a situação da Ucrânia poderia pacificar, nós vivemos hoje um momento de constante subida de pressão", disse. 

Mariana Vieira da Silva acrescentou ainda que o facto de toda a oposição polaca estar junto do Governo a comunicar em conjunto, "algo que no país não existe", significa que "todos nos preparamos para uma nova fase".