Israel adia libertação de prisioneiros palestinianos
Os membros da família dos prisioneiros expressaram a sua revolta após terem esperado longas horas pela sua libertação.
O acordo de cessar-fogo em Gaza parece estar cada vez mais frágil. Israel adiou a libertação de mais de 600 prisioneiros palestinianos, este domingo.
A libertação de prisioneiros estava prevista para este sábado, após a libertação dos seis reféns pelo Hamas, mas nenhum detido deixou as prisões israelitas.
Os 600 prisioneiros incluem 445 moradores de Gaza detidos por Israel durante a guerra, bem como dezenas de condenados a cumprir pena por ataques que mataram dezenas de israelitas.
O gabinete do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, revelou, na manhã deste domingo, que a libertação dos prisioneiros seria adiada até que a próxima libertação de reféns fosse garantida "sem cerimónias humilhantes".
Os membros da família dos prisioneiros expressaram a sua revolta após terem esperado longas horas pela sua libertação.
Os seis reféns libertados este sábado foram os últimos israelitas vivos acordados para serem libertados sob a primeira fase do acordo de cessar-fogo, que começou no mês passado.
Além das cerimónias consideradas "humilhantes", também a identificação incorreta de um corpo divulgado na quinta-feira como sendo o de Shiri Bibas ameaçou a frágil trégua na guerra entre Israel e o Hamas.