Flotilha
Alguns navios não identificados aproximaram-se da flotilha quando esta entrou na chamada "zona de risco". Prevê-se que a missão chegue a Gaza na quinta-feira.
Com Gaza mais perto do que nunca, a flotilha humanitária Sumud enfrenta agora dias de grande perigo. Mariana Mortágua diz que os riscos que a flotilha enfrenta são "conhecidos".
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, anunciou, esta terça-feira, que tem provas de ligações do Hamas à flotilha. Netanyahu garantiu que teve acesso a documentos do grupo que evidenciam que existe envolvimento direto do Hamas na missão humanitária.
Durante a madrugada de quarta-feira, a flotilha emitiu um alerta devido à presença de vários navios não identificados perto das embarcações humanitárias.
Israel já intercetou outras missões marítimas de ajuda humanitária a Gaza nesta mesma área, descrita como a "zona de risco".
A flotilha tem também registado um aumento no número de drones a sobrevoar as 50 embarcações e tentativas de intimidação por parte de embarcações israelitas.
Fontes militares israelitas confirmaram que tencionam transferir os ativistas a bordo da flotilha para um navio militar e rebocar as embarcações da missão para o porto de Ashod.
O governo italiano propôs que a flotilha deixasse a ajuda humanitária no Chipre para que a ajuda humanitária fosse entregue de forma segura, mas a equipa a bordo rejeitou a proposta.
As previsões apontam para que a missão chegue a Gaza nos próximos dias.