Israel continua a controlar cerca de 58% de Gaza
Milhares de palestinianos estão a ser obrigados a abandonar as casas.
A sobrelotação da parte central de Gaza tem sido um problema. Milhares de famílias são forçadas a abandonar as casas em toda a parte oriental da Faixa de Gaza e outras não conseguem voltar ao sítio onde viviam.
As forças armadas de Israel têm obrigado à despovoação destas zonas.
A linha de demarcação, também denominada de Linha Amarela, está a tornar-se uma realidade no terreno. Foi traçada num mapa de cessar-fogo partilhado por Donald Trump, onde se vê uma zona inicial de retirada israelita marcada a amarelo.
Com base no mapa, a área de dentro da linha representa 155 km quadrados, o que deixa cerca de 58% de Gaza sob controlo de Israel, segundo o Hamas.
No terreno, deixam-se sinais para marcar os espaços, uma vez que Israel não tem acesso à Internet e não sabe onde as forças de Israel permanecem posicionadas.
Quem atravessa a linha é tratado como uma ameaça. Mais de dez mortos e oito feridos foram levados aos hospitais em Gaza nas últimas 24 horas, de acordo com o Ministério da Saúde.
Por outro lado, começou a ser distribuída ajuda alimentar na Faixa de Gaza, mas os palestinianos garantem que não é suficiente.
Enquanto existem estes esforços, JD Vance aterrou em Israe, para uma visita de dois dias. Nos planos, está previsto um encontro com Benjamin Netanyahu e com o presidente de Israel. Junta-se ao enviado especial dos Estados Unidos e ao conselheiro da Casa Branca, que visitaram reféns libertados pelo Hamas.
Numa altura em que as forças de Israel voltaram a acusar o grupo palestiniano de estar a fazer jogos, um funcionário do primeiro-ministro israelita garantiu que, enquanto o Hamas continuar a entregar corpos, não vai ser punido. Ainda assim, Israel diz que está a ponderar em quanto tempo é que aceita esperar pelos corpos.