Israel vai criar zona militar restrita na fronteira com Egito
O objetivo é diminuir ao máximo o contrabando de armas através de drones na região.
Vai ser criada uma zona militar restrita na fronteira entre Israel e o Egipto. As forças israelitas vão ter autorização para atacar qualquer pessoa não autorizada que entre na área.
O objetivo é diminuir ao máximo o contrabando de armas através de drones na região.
O anúncio foi feito pelo ministro da Defesa de Israel, que ordenou também que se façam alterações das regras de empenhamento das forças israelitas na zona de fronteira com o Egito, no Sul e Gaza.
"O contrabando de armas através de drones faz parte da guerra em Gaza e visa armar os nossos inimigos. Devem ser tomadas todas as medidas possíveis para o impedir”, disse em comunicado.
A medida anunciada esta quinta-feira já é alvo de críticas. Israel está a ser acusado de se apropriar de território na Faixa de Gaza como zonas tampão, onde estão a ser estabelecidas instalações militares.
No enclave palestiniano, e apesar do acordo de cessar-fogo, os cuidados de saúde continuam a ser um problema. Quase 20 crianças doentes foram levadas para Itália para receberem tratamento médico. Foram internadas em 15 hospitais diferentes.
"A Itália está na vanguarda. Já acolhemos cerca de 200 crianças palestinas, o que demonstra o nosso compromisso e o nosso testemunho concreto do que fazemos, especialmente pelas crianças. Como já dissemos muitas vezes, as crianças são o futuro, mas também são as que mais sofrem”, disse o general Giovanni Maria Lannucci, comandante das Forças Armadas italianas.
A Organização Mundial da Saúde está a pedir a mais países para aceitarem doentes da Faixa de Gaza. Desde outubro de 2023 que cerca de oito mil doentes já saíram do enclave palestiniano, mas quase 17 mil palestinianos continuam a precisar de tratamento médico.