Frente a Frente NOW
Paulo Núncio defendeu ainda que a falta de revisão da profissionais destes operacionais se trata de "outra herança" do Governo do Partido Socialista.
Joana Mortágua (BE) e Paulo Núncio (CDS) estiveram Frente a Frente no NOW esta terça-feira, onde comentaram sobre o protesto dos Bombeiros Sapadores perto da sede do Governo, em Lisboa.
A deputada do Bloco de Esquerda mostrou o seu apoio, dizendo que os Bombeiros Sapadores "chegaram ao limite".
"Eu acho que há um ponto prévio, que é percebermos a que limite é que chegou esta classe profissional. Nós temos estado a ver o Governo a chegar a acordo com outras classes profissionais, no caso das forças de segurança, que é aquelas com quem os bombeiros sapadores se comparam pelo tipo de remuneração que têm e, sobretudo, porque reivindicam um subsídio de risco que seja contabilizado da mesma forma como foi contabilizado para as forças de segurança e sentem que não estão a ser ouvidos", afirmou.
Joana Mortágua mencionou ainda que houve uma "falta de respeito" perante estes profissionais na última sexta-feira, quando "o Chega e o Ventura" fizeram a "triste figura de andar a gozar com os Bombeiros Sapadores". Paulo Núncio respondeu a este comentário dizendo que a deputada estava "a mudar de assunto".
O deputado do CDS discordou "completamente" da bloquista, uma vez que achou o protesto "absolutamente inaceitável", por não ter sido comunicado previamente e por ter furado cordões policiais.
Paulo Núncio defendeu ainda que a falta de revisão da profissionais destes operacionais se trata de "outra herança" do Governo do Partido Socialista.
"Eu acho que é absolutamente inaceitável. Estamos a falar só dos Bombeiros Sapadores, que são contratados pelas autarquias. E as suas reivindicações são antigas. Infelizmente, mais uma vez, o Governo do PS nos últimos anos nada fez e, por isso, passou mais uma herança para este Governo. Temos aqui uma administração que não foi comunicada, que furou cordões policiais, formada por bombeiros fardados, com fumos, tochas e petardos, que mais pareciam uma claque desportiva radical. E isso é absolutamente inaceitável", concluiu.