João Cotrim Figueiredo
Em entrevista ao NOW, o candidato a Belém defendeu que é "muito mais importante para um português" optar por um candidato a Belém que esteja disponível para "discutir o futuro".
João Cotrim Figueiredo, candidato à Presidência da República, foi o convidado do programa Informação Privilegiada desta quarta-feira e defendeu que é preciso "despertar o país da sonolência".
"Está-se a discutir se eles [candidatos a Presidente da República] têm ou não mais pergaminhos em matérias como serem ou não a favor do sistema, quando isso é relativamente secundário", sustentou.
João Cotrim Figueiredo acrescentou que é "muito mais importante para um português" optar por um candidato a Belém que esteja disponível para "discutir o futuro".
"Têm que ter energia para fazer o futuro acontecer e mesmo nas funções do Presidente da República, que não são executivas, não são legislativas, é possível favorecer esse debate, é possível tornar o país mais atento e muito mais aberto", vincou.
O candidato à Presidência da República disse ainda que o apoio da Iniciativa Liberal à sua candidatura "já era esperado". No entanto, referiu que a dimensão do partido "é inferior àquilo que é necessário para passar a uma segunda volta".
"Esta candidatura, tendo o apoio partidário, vai necessariamente ser muito mais abrangente do que o partido em si, e é esse o trabalho que temos estado a fazer. Posso adiantar que temos recebido centenas de mensagens de militantes anónimos de outros partidos, dirigentes e ex-dirigentes do PSD, PS e Chega, ao longo da campanha", disse.