Paula Alves Silva
Recorde-se que as duas aeronaves caíram no rio Potomac, junto ao aeroporto, resultando na morte de todas as 67 pessoas a bordo.
Uma jornalista portuguesa a viver em Washington, nos Estados Unidos, contou ao NOW como é que os norte-americanos receberam a notícia do desastre aéreo que ocorreu na passada madrugada de quinta-feira. Paula Alves Silva assegura que as pessoas continuam a confiar no sistema de aviação norte-americano.
A jornalista começou por lembrar que acidentes aéreos graves são extremamente raros nos EUA e que desde 2009 que não há registos que tenham estas proporções. Nesse ano, 49 pessoas perderam a vida em Buffalo, no estado de Nova Iorque.
"As pessoas receberam a notícia com surpresa e com choque. Muitas daquelas com quem falei disseram estar preocupadas, mas afirmaram manter a confiança no sistema aéreo norte-americano", começa por relatar.
"O Aeroporto Nacional Ronald Reagan, em Washington, é extremamente ocupado com aviões civis e também com helicópteros militares a circundar a área devido à proximidade da Casa Branca e do Pentágono", acrescentou ainda.
Recorde-se que as duas aeronaves caíram no rio Potomac, junto ao aeroporto, resultando na morte de todas as 67 pessoas a bordo.
Os controladores de tráfego aéreo tentaram em vão controlar a situação, ouvindo-se nas gravações da torre de controlo as tentativas de contactar os pilotos, seguidas pela explosão e pela ordem para desviar outros aviões do aeroporto de Reagan.
O rio Potomac, completamente congelado, dificultou as operações de resgate e a procura por possíveis sobreviventes.
A American Airlines lamentou profundamente a tragédia, e cerca de 300 socorristas estão envolvidos nas complexas operações de busca. A aeronave foi encontrada em pedaços nas águas geladas do Potomac, mas uma equipa de mergulhadores já recuperou as caixas negras do avião.