José Paulo Fafe e Armando Esteves Pereira questionam papel do BPI no Grupo Impresa
Armando Esteves Pereira explicou que, quando o Grupo Espírito Santo caiu, o BPI passou a ser o banco privativo do grupo Impresa.
O diretor-geral editorial adjunto da Medialivre, Armando Esteves Pereira, explicou que a Impresa foi oferecida a grupos portugueses antes das negociações com o grupo Berlusconi.
“Foi contratado o Dr. [António] Horta-Osório, para arranjar financiamento. Ele saiu há um ano e foi substituído por outro homem com experiência na banca, Pedro Barrento, que veio do BPI, com as mesmas funções”, afirmou.
Apesar de o ‘Expresso’ e a ‘SIC’ serem rentáveis, têm um problema, que é a falta de capital.
Armando Esteves Pereira explicou que, quando o Grupo Espírito Santo caiu, o BPI passou a ser o banco privativo do grupo Impresa e que, em 2018, o BPI começou a ser gerido pelo grupo espanhol La Caixa.
“Obviamente, alguns favores que o Banco fazia no contexto português, no contexto ibérico a família Balsemão ficou mais desprotegida”, acrescentou.
José Paulo Fafe, CEO do jornal 24Horas, concordou que se deve averiguar o papel do BPI ao longo dos anos até 2018.
“É muito curioso saber quem eram os administradores do BPI até 2018. Eram duas pessoas que tinham sido colaboradores do ‘Expresso’ e do Dr. Balsemão, que eram o Dr. José Amaral e o Dr. Fernando Ulrich”, concluiu.