Juros
De acordo com o Instituto Nacional de Estatística, em setembro, o valor médio da prestação da casa recuou 11 euros para 393 euros, face ao ano passado. Também os custos associados aos empréstimos para a compra de uma casa mantiveram a tendência de descida.
São boas notícias. Pela primeira vez desde maio de 2023, a componente de juros tem um peso inferior a 50% na prestação da casa.
Segundo o Instituto Nacional de Estatística, em setembro, o valor médio da prestação da casa recuou 11 euros para 393 euros, face ao ano passado.
Do valor da prestação, 195 euros correspondem a pagamento de juros e 198 euros a capital amortizado.
Por outro lado, nos novos contratos, celebrados nos últimos meses, o valor médio da prestação subiu 15 euros para 666 euros, comparativamente a setembro do ano passado.
Já os custos associados aos empréstimos para a compra de casa mantiveram a tendência de descida.
Os juros baixaram em setembro pelo vigésimo mês consecutivo, para 3,23%.
Desde os 4,66% atingidos em janeiro de 2024, a redução acumulada já é de 142,9 pontos-base.
Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a tendência é mais pronunciada, com os juros a recuarem para 2,87%, o que corresponde a uma diminuição acumulada de 150,7 pontos-base desde o máximo atingido em outubro de 2023, os 4,38%.
Esta tendência reflete a política monetária do Banco Central Europeu, que iniciou no verão do ano passado um ciclo de descidas das taxas de juro.
Esta política trouxe a taxa de referência para os atuais 2%.
Ainda de acordo com os dados do INE, o valor médio do capital em dívida no crédito à habitação aumentou 634 euros, atingindo os 73 496 euros em setembro.