Christian Brückner
Segundo o seu advogado de defesa, o não pagamento das multas fará com que Brückner permaneça detido, pelo menos, até ao início do próximo ano, dando “mais tempo à investigação para reunir provas” do seu eventual envolvimento no desaparecimento da criança britânica, em maio de 2007, na Praia da Luz, Lagos.
A libertação de Christian Brückner, principal suspeito do rapto e homicídio de?Madeleine?McCann, prevista para 17 de?Setembro, deverá ser adiada devido a cerca de 1300?euros em coimas rodoviárias por saldar. O alemão cumpre, desde 2019, uma pena de sete anos de prisão pela violação de uma turista de 71?anos no Algarve.
Segundo o seu advogado de defesa, o não pagamento das multas fará com que Brückner permaneça detido, pelo menos, até ao início do próximo ano, dando “mais tempo à investigação para reunir provas” do seu eventual envolvimento no desaparecimento da criança britânica, em maio de 2007, na Praia da Luz, Lagos.
Christian Brückner já fez saber que abandonará a Alemanha “assim que estiver em liberdade”. O procurador que dirige o inquérito, Hans Christian Wolters, insiste não ter dúvidas de que foi o alemão quem “raptou e matou” Madeleine, então com três anos. Afirma dispor de provas, mas nunca as tornou públicas.
Nos últimos meses, as autoridades alemãs, em articulação com a Polícia Judiciária, intensificaram as diligências no Algarve. Primeiro na barragem do Arade, depois na zona de Lagos, dezenas de inspetores recolheram material que está a ser analisado em laboratório, na tentativa de localizar o corpo da menina ou qualquer indício que fundamente uma acusação formal.
Brückner, entretanto, continua a negar qualquer participação no crime. Em cartas enviadas a um jornal britânico, desafiou a polícia a apresentar provas, alegando que “não existe ADN seu no apartamento dos McCann nem vestígios da criança” na autocaravana que usava à época. Considera, por isso, que as suspeitas carecem de sustentação.