Luís Tomé garante que se está muito longe "de um cessar-fogo ou de verdadeiras negociações de paz" entre a Ucrânia e a Rússia

Rita Carmona Direito | 02 de Junho de 2025 às 23:55
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Luís Tomé

"O que esperar das novas conversações de Istambul?" foi a questão de partida da edição do Guerra e Paz desta segunda-feira.

O especialista em Relações Internacionais Luís Tomé foi o convidado do programa Guerra e Paz desta segunda-feira, que conta com o especialista NOW Germano Almeida.

"O que esperar das novas conversações de Istambul?" foi a questão de partida desta edição.

Luís Tomé começou por referir que "é sintomático que mais uma vez a Rússia recusou uma proposta de cessar-fogo incondicional e propôs uma condicional, de dois ou três dias". 

Ainda assim, o especialista em Relações Internacionais destaca que há aspetos positivos no meio das atuais negociações, sendo eles o facto de as duas partes envolvidas estarem dispostas a dialogar e a trocarem prisioneiros. 

"A própria Ucrânia propôs um novo encontro, entre 20 e 30 de julho, o que, apesar de se perceber que isto é um faz de conta do lado russo, revela que Kiev está interessado em mostrar ao mundo e aos EUA que está empenhada", acrescentou. 

De qualquer forma, Luís Tomé garante que "no que diz respeito a um cessar-fogo ou a verdadeiras negociações de paz, estamos muito longe".