Luís Tomé
"O que esperar das novas conversações de Istambul?" foi a questão de partida da edição do Guerra e Paz desta segunda-feira.
O especialista em Relações Internacionais Luís Tomé foi o convidado do programa Guerra e Paz desta segunda-feira, que conta com o especialista NOW Germano Almeida.
"O que esperar das novas conversações de Istambul?" foi a questão de partida desta edição.
Luís Tomé começou por referir que "é sintomático que mais uma vez a Rússia recusou uma proposta de cessar-fogo incondicional e propôs uma condicional, de dois ou três dias".
Ainda assim, o especialista em Relações Internacionais destaca que há aspetos positivos no meio das atuais negociações, sendo eles o facto de as duas partes envolvidas estarem dispostas a dialogar e a trocarem prisioneiros.
"A própria Ucrânia propôs um novo encontro, entre 20 e 30 de julho, o que, apesar de se perceber que isto é um faz de conta do lado russo, revela que Kiev está interessado em mostrar ao mundo e aos EUA que está empenhada", acrescentou.
De qualquer forma, Luís Tomé garante que "no que diz respeito a um cessar-fogo ou a verdadeiras negociações de paz, estamos muito longe".