Esposende
A mulher considera que a tragédia, que matou ainda o namorado da filha, poderia ter sido evitada e exige que sejam apuradas responsabilidades.
Três anos depois da tragédia que ceifou a vida a Susana Gonçalves e ao namorado Fábio David, a investigação continua sem conclusões, um silêncio que acentua a dor da família.
Sem respostas, a mãe de Susana Gonçalves, Ana Bajão, decidiu avançar com duas ações em tribunal.
Entre os visados estão a Câmara Municipal de Esposende, o presidente de então, os técnicos da autarquia e o proprietário do imóvel.
As ações foram acompanhadas de documentos que comprovam que a tragédia poderia ter sido evitada.
Além disso, Ana continua a acreditar que a derrocada não foi provocada apenas por causas naturais.
Susana e Fábio estavam a dormir quando a tragédia aconteceu.
Três anos depois, as pedras de grandes dimensões permanecem no mesmo local, a casa continua inabitável e a investigação não dá respostas a esta mãe que só quer encerrar este capítulo. Mas para isso precisa que seja feita justiça.