Presidente do Chega, André Ventura
Várias centenas de pessoas, sobretudo imigrantes, estiveram reunidas à frente do Parlamento para pedir direitos e “documentos para todos”.
O presidente do Chega, André Ventura, marcou presença esta quarta-feira na manifestação dos imigrantes à frente do Parlamento português. O protesto, até então pacífico, agitou-se depois da chegada do Chega.
Várias centenas de pessoas, sobretudo imigrantes, estiveram reunidas à frente do Parlamento para pedir direitos e “documentos para todos”. Depois da chegada do líder do Chega, os manifestantes começaram a acusar André Ventura de ser “fascista” e “racista”.
“Escusam de nos perseguir, de nos ameaçar e de nos insultar. Nós vamos continuar a fazer o que é certo e o que é certo é que quem vem para este país tem de ter regras. Este país tem de ter regras de entrada, como os melhores países europeus têm”, defendeu André Ventura.
O líder do Chega explicou ainda que a lei dos estrangeiros, que foi considerada inconstitucional e vetada pelo Presidente da República, “não é contra ninguém”, mas sim para “pôr regras em Portugal”.
“É importante que os imigrantes que aqui estão compreendam que nós temos de ter regras e que compreendam que eles têm direito a manifestar-se, mas nós temos direito a dizer-lhes o que pensamos. [...] Isso é que é liberdade. Se eles, não têm essa cultura de liberdade e democracia, não são bem-vindos a Portugal. Nós somos um país democrático, não um país de burcas, que quer silenciar as pessoas”, acrescentou.