Mário Nogueira
O secretário-geral da Fenprof disse ainda que o ano letivo de 2024/2025 vai ser prejudicado pela falta de professores e afirmou que se as aulas começassem hoje, mais de 120 mil alunos não teriam professores, pelo menos, a uma disciplina.
Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof, garante que a Federação Nacional dos Professores continuará a lutar para superar as insuficiências.
"Como se sabe, iniciou-se ontem o ano escolar 2024/2025, e com ele teve também inicio um processo importante de recuperação de tempo de serviço dos professores que ainda estava em falta do total de nove anos, quatro meses e dois dias que estiveram congelados. Continuaremos a lutar pela superação das insuficiências e levaremos à comissão de acompanhamento que vai acompanhar a aplicação do diploma para corrigir erros (e a primeira reunião deverá realizar-se em breve, talvez na próxima segunda-feira, falta confirmar a data), levaremos os problemas que formos detetando e que forem surgindo", referiu Mário Nogueira.
O secretário-geral da Fenprof disse ainda que o ano letivo de 2024/2025 vai ser prejudicado pela falta de professores e afirmou que se as aulas começassem hoje, mais de 120 mil alunos não teriam professores, pelo menos, a uma disciplina.
"Será um ano letivo que continuará marcado por um grave problema, a falta de professores. Isto porque continuam a faltar medidas de efetiva resolução de um problema que a arrastar-se porá em causa o direito constitucional à educação e ao ensino de qualidade para todos, cuja responsabilidade é da escola pública", adiantou.
"Na sexta-feira passada nós tínhamos 890 horários na oferta para contratação de escola, correspondentes a 19598 horas, 4900 turmas e, portanto, é um número calculado na ordem dos 22 mil alunos que se houvesse aulas hoje, que ainda não há, não teriam pelo menos um professor", terminou Mário Nogueira.