Amadora-Sintra
O excesso de trabalho e as mudanças de horário sem aviso levaram os médicos a alertar para o risco de rutura do serviço.
19 médicos do hospital Amadora-Sintra alertam para o excesso de trabalho que prejudica o funcionamento do hospital.
A recente abertura do hospital de Sintra levou à partilha de profissionais entre as duas unidades, sobrecarregando ainda mais a urgência do Amadora-Sintra.
A Ordem dos Médicos garante que o alerta não pode ser ignorado e que o conselho de administração tem de ouvir e falar com os médicos.
Em causa estão medidas que não foram transmitidas aos clínicos. Mudanças de horários e de local de trabalho sem aviso prévio.
O conselho de administração garante que tem havido reuniões com os chefes de equipa e que vai reunir-se individualmente com cada um dos médicos.
Está a implementar várias medidas para melhorar o serviço de urgência do Hospital Fernando da Fonseca, como o redirecionamento de doentes urgentes e emergentes para o hospital de Sintra.
Foi contratada uma coordenação para uma gestão conjunta das urgências dos dois hospitais. A administração afirma que estas medidas mexem com alguns dos interesses instalados.
Para o Amadora-Sintra foram contratados 61 novos médicos para a área hospitalar e 31 para os cuidados de saúde primários.
A unidade local de saúde serve mais de 560 mil utentes, ou seja, 5% da população portuguesa, sendo que mais de 192 mil não têm médico de família.