Menino de 13 anos esfaqueado pelo padrasto pode ter perdido a vida ao tentar proteger a mãe

| 25 de Dezembro de 2025 às 23:14
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Menino de 13 anos esfaqueado pelo padrasto pode ter perdido a vida ao tentar proteger a mãe

A vítima e o ex-companheiro da mulher foram encontrados sem vida depois da habitação ter ficado destruída numa explosão de gás.

O caso comoveu Portugal e o Reino unido. Em causa está o menino que foi assassinado em tomar no contexto de violência doméstica, na terça-feira passada. O rapaz de 13 anos foi esfaqueado pelo antigo padrasto, na casa da mãe, uma cidadã britânica. 

A vítima e o ex-companheiro da mulher foram encontrados sem vida depois da habitação ter ficado destruída numa explosão de gás. 

Em declarações ao jornal britânico “Daily Mail”, a avó materna do menor revelou que Alfie, o neto, pode ter perdido a vida ao tentar proteger a mãe. A familiar descreve Alfie como uma criança gentil e com um coração de ouro. Também revelou que ficou completamente chocada e devastada quando recebeu a notícia da morte do neto. 

“Perdi o contacto com o Alfie nos últimos anos. Quando o vi pela última vez foi por volta do Natal de 2018. Lembro-me que ele também adorava as decorações de Natal. Tínhamos um Pai Natal insuflável e uma rena, que tivemos de esvaziar e colocar na mala dele para que ele pudesse levá-los para casa. Olhando para trás, ele estava tão feliz naquela altura. Era realmente uma criança alegre que adorava cantar e dançar. Era um menino adorável”, disse ao “Daily Mail”. 

Sabe-se que a mãe de Alfie mudou-se para o nosso país em 2016, quando o filho tinha apenas 4 anos. Foi nessa altura que começou a relação com o português, o alegado agressor e autor do crime. A relação com o suspeito aconteceu depois de a mulher se ter divorciado do pai de Alfie. 

O menino falava regularmente com o pai desde 2018 até fevereiro deste ano, quando perdeu a vida devido a uma infeção generalizada. 

No dia do crime, a mãe do menor conseguiu fugir e pedir socorro a vizinhos. Foi encontrada pelas autoridades com sinais de ter sido manietada e agredida. 

Esta família estava sinalizada na sequência de processos de violência doméstica registados em 2022 e 2023. 

O alegado agressor tinha já cumprido 12 anos de prisão por homicídio qualificado. Matou um homem, um traficante de droga, com 37 facadas.