Menos segurança na prisão de Vale de Judeus um ano depois da fuga de cinco reclusos
Este domingo havia um guarda de serviço para cerca de 17 reclusos.
Um ano depois da evasão dos cinco reclusos de Vale de Judeus, há ainda menos segurança na prisão. No dia da fuga estavam a trabalhar 35 guardas prisionais e este domingo estiverem apenas 30 guardas de serviço.
Feitas as contas, este domingo havia um guarda de serviço para cerca de 17 reclusos. São menos cinco guardas do que no ano passado, no dia em que aconteceu a evasão de cinco prisioneiros, que, entretanto, foram todos recapturados.
A situação piorou ainda mais. Quem o diz é mesmo Frederico Morais, presidente do Sindicato Nacional de Guardas Prisionais. Explicou que os 30 guardas de serviço tiveram de dar as visitas, o pátio, acompanhar os presos ao refeitório.
Os sindicatos da guarda garantem que vão recorrer das penas resultantes dos processos disciplinares à fuga e acusam a direção e o Governo de perseguição.
Frederico Morais assegura que já estão em curso os recursos hierárquicos às punições, aplicadas a um chefe e seis guardas considerados culpados pelo crítico dia 7 de setembro de 2024. Recorde-se que as punições variaram entre cinco penas de multa pecuniária e suspensões efetivas para dois profissionais.
Segundo o responsável, o sindicato irá até às instâncias europeias, se for necessário, para provar a inocência dos guardas.