Casinos
A misteriosa corrida milionária pode render 100 milhões de euros por ano aos cofres do Estado.
O futuro dos casinos do Algarve, Espinho e Póvoa de Varzim está envolto em mistério. O concurso público internacional terminou a 5 de setembro e o Ministério da Economia não revela quantas candidaturas foram apresentadas e quais os nomes dos candidatos, mas, segundo foi possível apurar, foram apresentadas oito candidaturas, incluindo empresas de Espanha e de França.
Fontes do setor indicam quatro candidaturas para os casinos do Algarve, duas para Espinho e duas para a Póvoa de Varzim. Entre os candidatos estão as atuais concessionárias: Solverde, que explora os casinos do Algarve e de Espinho; e Estoril Sol, que explora o casino da Póvoa de Varzim.
Contactámos o ministério de Manuel Castro Almeida, que se limitou a afirmar que nesta fase do concurso se procede apenas à qualificação dos candidatos e só depois poderão apresentar propostas.
Mas para isso os candidatos têm de cumprir os requisitos mínimos de capacidade financeira e de capacidade técnica exigidos no programa do concurso público de cada zona de jogo.
Os candidatos precisam de provar receitas anuais acima de 25 milhões de euros para o Algarve, 32 milhões para Espinho e 30 milhões para o caso da Póvoa de Varzim.
Quanto à capacidade técnica, os candidatos têm de demonstrar que exploraram um casino com pelo menos 200 máquinas, no caso do Algarve, e 300 no caso de Espinho e da Póvoa de Varzim.
Até lá, o mistério mantém-se na corrida milionária a estes casinos portugueses, com o Estado a esperar receitas de 100 milhões de euros por ano durante os próximos 15 anos.