Ministério Público
No entanto, o candidato presidencial e líder do partido, André Ventura, recusa retirá-los.
Os cartazes estão no centro da polémica e trazem mensagens como: "os ciganos têm de cumprir a lei" e "isto não é o Bangladesh". Após várias denúncias, o Ministério Público (MP) abriu um inquérito, mas o candidato à corrida presidencial André Ventura assegurou que só retira os cartazes por ordem do tribunal.
O inquérito está a correr no Departamento de Investigação e Ação Penal Regional de Lisboa (DIAP).
Perante a situação, André Ventura acusou mesmo a comunidade cigana de boicotar a sua candidatura a Belém.
No final de outubro, oito associações ciganas anunciaram que iriam apresentar queixa no MP contra os cartazes, ponderando também avançar com uma providência cautelar.
Também o movimento SOS Racismo apresentou no DIAP de Lisboa uma queixa-crime contra Ventura por "discriminação e incitamento ao ódio e à violência".
O caso também chegou à Comissão Nacional de Eleições que concluiu, no entanto, que os cartazes não constituem ilícito eleitoral e indicou que iria remeter as queixas recebidas para o MP.