Ministério Público
Também a Inspeção-Geral das Atividades em Saúde está a investigar as circunstâncias do caso, para avaliar a assistência prestada à mulher.
O inquérito do Ministério Público pretende apurar eventuais responsabilidades na morte da grávida que deu entrada na urgência do hospital Amadora-Sintra na madrugada de sexta-feira. A mulher, de 38 semanas de gestação, chegou ao hospital em paragem cardiorrespiratória, perto das duas da manhã, e acabou por não resistir, apesar das manobras de reanimação e de uma cesariana de urgência.
O bebé nasceu poucos minutos depois, mas encontra-se em estado muito grave, com prognóstico reservado.
Segundo o comunicado do hospital, a grávida já tinha sido observada dois dias antes numa consulta de rotina. Tinha sido detetada à mulher hipertensão ligeira. Foi encaminhada para a urgência de obstetrícia, acabou por fazer vários exames e por ter alta com indicação para internamento apenas às 39 semanas.
Também a Inspeção-Geral das Atividades em Saúde instaurou um inquérito interno para avaliar a qualidade da resposta médica e o acompanhamento prestado à utente.
As duas investigações vão agora tentar esclarecer se houve falhas no atendimento ou na avaliação clínica da grávida que perdeu a vida às portas do parto.