Seixal
De acordo com o que foi divulgado esta segunda-feira, o homicida utilizava a vítima para obter dinheiro em esquemas fraudulentos.
Espancado, baleado e depois o corpo incendiado num caixote de lixo na praia da Ponta dos Corvos, no Seixal. Thúlio Silva tinha 21 anos, foi morto de forma brutal.
O Ministério Público acusa agora o principal suspeito, um homem de 37 anos. Responde pelos crimes de sequestro, homicídio qualificado, profanação de cadáver, detenção de arma proibida e tráfico de droga.
De acordo com a investigação da PJ de Setúbal, o homicida usava a vítima em esquemas fraudulentos. Obrigava Thúlio a entregar dinheiro obtido através de burlas com aplicações bancárias e golpes conhecidos como “olá pai, olá mãe”.
No final de janeiro, o criminoso convenceu-se de que o jovem brasileiro tinha escondido cinco mil euros nas burlas que tinha feito. Na noite do dia 28, atraiu Thúlio Silva à própria casa, em Fernão Ferro. O jovem de 21 anos foi espancado e depois, revelou a autópsia, assassinado com um tiro de pistola na cabeça. O corpo foi depois colocado num carro, abandonado num caixote do lixo na Ponta dos Corvos e incendiado.
Um segundo homem está acusado de coautoria do crime de profanação de cadáver.
O homicida está em prisão preventiva desde que, em fevereiro, foi detido pela PJ de Setúbal.